Prisão preventiva para homem e mulher detidos por roubo e sequestro em Leiria
In “Região de Leiria.pt”, 10.04.2025
Além de crimes de roubo e sequestro, os suspeitos também foram detidos por abuso de cartões bancários.
Um homem de 22 anos e uma mulher de 42 anos foram detidos pela Esquadra de Investigação Criminal de Leiria, após serem indiciados pela prática de vários crimes contra o património, nomeadamente roubo, sequestro e abuso de cartões bancários.
A detenção decorreu na sequência de uma investigação iniciada em outubro de 2024, sob a coordenação do Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria.
A investigação apurou que, em outubro do mesmo ano, os dois suspeitos, juntamente com outra mulher, coagiram uma vítima do sexo masculino, de 62 anos, a entregar o seu cartão bancário e o código de acesso, após a terem ameaçado de morte numa casa de banho pública, no percurso Polis. O homem permaneceu junto à vítima, enquanto as suspeitas utilizaram o cartão para realizar levantamentos e adquirir telemóveis. Uma das suspeitas foi detida e a outra foi constituída arguida e sujeita à medida de coação de Termo de Identidade e Residência.
Além deste crime, foi também apurada uma tentativa de roubo, em fevereiro deste ano, onde a detida e uma terceira suspeita, ameaçaram uma vítima de 31 anos com uma faca. No entanto, o roubo não se concretizou devido à intervenção de uma terceira pessoa.
A 30 de março e 1 de abril, o detido coagiu uma vítima de 15 anos a entregar 125 euros sob ameaça.
Em comunicado, o Comando Distrital da PSP de Leiria refere que o detido foi já “condenado em diversos processos-crime por roubos agravados” e a detida “por tentativa de homicídio”.
Segundo aquela força de segurança, ambos foram ontem presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhes sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva. Foram conduzidos ao Estabelecimento Prisional de Leiria e Estabelecimento Prisional de Tires.
Fonte da PSP disse à agência Lusa que as três mulheres “encontram-se junto a parques de estacionamento a pedir dinheiro” e os quatro conheciam-se, mas não têm relações familiares.
A mesma fonte esclareceu que todos moram em Leiria e não lhes é conhecida profissão.
O valor total dos roubos ainda não está quantificado.